CASA DOS MENINOS

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Histórico da Rede Comunitária Comum

Redes Comunitárias são redes digitais que são organizadas por grupos, coletivos e organizações sociais que tem como intuito conectar comunidades criando uma ambiente de apropriação tecnológica e comunicação comunitária que pode ser feita através de distribuições de internet ou através de uma intranet, como é caso da Casa dos Meninos, produzir conteúdos próprios, com servidor própria, sendo distribuído na comunidade através de antenas wifi.

 A Rede Comunitária tem início no final de 2010, desde o início a rede distribuía internet para comunidade e para escola municipal que a Casa dos Meninos tinha parceria, apesar de ser importante a distribuição da internet, o propósito sempre foi criar uma rede local (intranet) com produção de conteúdos próprios. 

Foi em 2014 a partir de um fomento através da Prefeitura da cidade de São Paulo onde se pode comprar equipamentos como roteadores, servidores e capacitar a equipe da Casa nos conhecimentos necessários para criação da rede. A Rede Comunitária funcionou até início de 2016 e com graves problemas financeiros a rede foi desativada. Mas mesmo com muitas dificuldades continuou-se de forma voluntária oficinas que se julga necessárias para manter uma rede, como oficinas de infraestrutura de redes, programação e audiovisual. 

A partir de 2016 apesar dos problemas financeiros a Casa dos Meninos começa atuar em diálogos sobre política públicas de inclusão digital em diversas esferas, propondo que projetos de Rede Comunitária entre como política pública de inclusão digital. Hoje a Casa dos Meninos integra o Comitê de Redes Comunitárias e GT de Redes Comunitárias criado pela Anatel e Ministério das Comunicações.

A rede comunitária representa um espaço de constante disputa, pois a concepção social dos serviços de internet muitas vezes está vinculada à ideia de consumo, em vez de ser encarada como um direito. Desconstruir essa narrativa é um desafio significativo. No entanto, com uma década de tentativas de existência, tornou-se possível pensar em algumas possibilidades de engajamento, como as oficinas nas áreas de redes, programação que mobiliza a juventude da comunidade a pensar a rede. Atualmente, dezenove moradores da região estão voluntariamente envolvidos na iniciativa.